quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Grupo Benfica!

Eis os que nos espera:




Injustiças!

Ao contrário de muita gente, que costuma dizer que quer que os clubes portugueses ganhem alem fronteiras, nas competições europeias, porque afinal de contas estão a representar Portugal, eu não alinho por esse diapasão.
Sinceramente não me interessa o resultado, ganhem, percam ou empatem não me importa minimamente. Da mesma forma que não me vão ver a festejar as suas vitórias tambem não me vão ver a celebrar as suas derrotas.
Num entanto há um sentimento que partilho com (quase) todos. Esse sentimento é a magia e o activismo que cada adepto de cada clube transporta consigo a troco de grandes momentos de partilha e pertença.
A minha postura na bancada foi moldada desde ha muitos anos pelos comportamentos que vi naqueles que me rodeavam. Quer através dos adeptos do meu clube quer através dos meus rivais.
Acreditem ou não foi com os adeptos e principalmente com os Ultras dos outros clubes que mais aprendi.
Foi com eles que aprendi a postura que achei mais correcta.
Foi com os erros deles que aprendi a ver o que não queria ser e fazer enquanto Ultra.
Foi dentro desse prisma que sempre defendi que para teres uma boa prestação no apoio á tua equipa, podes e deves, olhar sempre para os teus adversários e aprender com eles. Aprender o bom para repetir e aprender o mau a evitar.
Pondo-me na pele de cada um deles enriqueço a minha cultura de bancada e a minha mentalidade. Sim isso tambem existe. Se há filosofos (deprimentes) da boa arte do futebolês que nunca souberam dar um chuto numa bola, porque motivo não poderam haver filosofos de bancada com experiencia comprovada na mesma?!!
É na pele de cada um deles que me revejo e que aprendo.
É através da pele de cada um deles que sinto as bastonadas da injustiça.

(foto do jornal record)
Não sou solidário e muito menos fico triste ou contente com a vitória do Braga em Sevilha. Sou sim solidário com os seus adeptos que vibraram no estadio, os que choraram, os que riram, os que celebraram. Sou especialmente solidario com os que, impossibilitados de viajar até Sevilha, se deslocaram ao aeroporto para receber os seus herois e que foram, mais uma vez, espancados pela repressão, que afinal 35 anos depois continua de pé e continua selectiva.
Felizmente li hoje algumas vozes revoltadas contra o sucedido. Fico feliz por um lado, revoltado por outro. É que como já o escrevi atras, é nos outros adeptos que me revejo e que revejo as alegrias que tive, as tristezas que tive e a repressão que vivo fim de semana após fim de semana.
Pelos vistos houve um detido entre os adeptos que aguardavam a equipa no aeroporto que mais não terá feito senão sucumbir á pressão exercida por quem atrás o empurrava. Desculpavel obviamente que a pessoa em causa tenha empurrado ou caido sobre as forças de segurança depois de ter sido empurrado por uma multidão em festa.
Não consigo entender é a opinião publica e os jornalistas que condenam estes actos de brutalidade policial, mas que depois a aplaudem quando por exemplo 3 ou 4 mil adeptos do Benfica chegam a alvalade numa chamada caixa de segurança delimitada pelas marcas do asfalto, que quando ultrapassadas inadvertidamente dá azo a uma bastonada ou outra, e que quando enfiados numa escadaria com dezenas de degraus (que não percebo como passa numa vistoria de segurança) com uma inclinação excessiva e que a pressão de quem vem atras faz com que as pessoas não se consigam segurar são brutalmente espancados pelos cacetetes. Isso apenas USANDO A FORÇA EXTRITAMENTE NECESSARIA PARA MANTER A ORDEM. Importam-se de repetir?!!!
Dou este exemplo da chegada Benfiquista a alvalade, porque já o vivi umas quantas vezes, uma delas de muletas, e nem assim me livrei de ser agredido, curiosamente numa das pernas. Poderia dar outros exemplos até mesmo de rivais á chegada ao meu estádio, mas prefiro falar daquilo que passo.
Não consigo entender esta dualidade de crtérios, ela é para mim tão ou mais violenta que a repressão consentida que se vive enquanto adepto de futebol e especialmente enquanto Ultra.
Legitimou-se a brutalidade policial nos estadios. A população que condena, e bem, uma carga policial numa manifestação de trabalhadores, aplaude uma carga policial num estadio, especialmente se for sobre os adeptos do seu rival.
Há mais de 20 anos que frequento os estadios e sempre existiu repressão e violencia policial, mas ela esta cada vez mais em voga. A minha experiencia no estadio mostra-me, e pode provar-se por A + B, que a maioria dos confrontos que existem se passam entre adeptos e policia e desenganem-se aqueles que acham que isso só acontece porque a policia esta no meio a tentar evitar problemas entre adeptos rivais.
Desde o euro 2004, quando foram criadas forças especificas para lidar com Grupos organizados de adeptos, que existe a necessidade de pintar as coisas mais feias ainda do que elas são. Se há gente má no futebol, há que demonstrar que eles são piores ainda e que são todos iguais. Há que justificar o dinheiro dos contribuintes gasto em sistemas de segurança que não seguram nada, em stewards que não evitam nada e em agentes retirados do transito e das ruas problematicas para se dedicarem em exclusivo aos bandidos das bancadas.
A esta policia é lhes permitido que:
- Julgue arbitrariamente pessoas que julgam conhecer.
- Passe jogos inteiros em atitude provocatoria á espera de motivo para agir.
- Aborde pessoas dizendo "Oh filho da p... queres levar nas "B"entas".
- Invente situações que não acontecem para colocar adeptos no banco dos réus.
Todo o bom português mete trancas á porta depois da casa roubada, talvez nestes casos comecem a mudar de opinião quando um dos vossos filhos for o injustiçado, ou não se espantem se o injustiçado for o vosso pai. É que o bastão não escolhe idades.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

1 Ano e 3 Dias Depois!

Agora já percebem o meu post de 8 de Agosto de 2009?

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Faz hoje anos...



...que nos despedimos de MICHEL PREUD`HOMME.
Foi a 10 de Agosto de 1999 que o Belga defendeu pela ultima vez a baliza do Benfica. Aconteceu num jogo frente ao Bayern Munich. Jogo amigavel, que serviu de apresentação aos sócios, na época 1999/2000.
Foi dos poucos jogadores que vestiu a camisola do Benfica e que mereceu uma coreografia do Sector Ultras da Luz.
Mereceu pela postura, empenho, dedicação e o respeito que sempre demonstrou ter pelo maior do mundo e pelos seus adeptos.
Um senhor na vida, um muro entre os postes.
PREUD`HOMME THE WALL