quinta-feira, 30 de julho de 2009

BOM FIM DE SEMANA

Cock Sparrer - Runnin riot

segunda-feira, 27 de julho de 2009

BENFICA português!

O Benfica venceu, e convenceu, no torneio de Amesterdão.
Gostei sinceramente do que vi, especialmente da jogada do segundo golo, ontem frente ao Ajax.
A “necessidade” de vitórias, a fome de títulos e a actual conjuntura “comercial/futebolística” faz com que o Benfica, maior nome desportivo nacional, se apresente no jogo inaugural do torneio, frente ao Sunderland, sem um único jogador português.
Sou acérrimo defensor da imposição de um limite ao número de jogadores estrangeiros nas equipas. Sou acérrimo defensor da não utilização de jogadores naturalizados na selecção.
Passo a justificar a minha opinião.
Acredito no futebol enquanto paixão, não o vejo como uma empresa de entretenimento que te apresenta apenas actores para desempenhar um papel para o qual são pagos.
Não retirando valor ao onze apresentado (Moretto; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Shaffer; Javí García, Ramires, Di Maria, Aimar, Saviola e Cardozo.) prefiro com toda a certeza o tempo em que reconhecia os jogadores quando os via a metros de distancia. Hoje em dia, mesmo com os grandes planos das TVs tenho dificuldade em identificar muitos deles.
Acredito nas referências no balneário, aquelas referências que te ensinam a ir ao centro do terreno na entrada da equipa e te “obrigam” a fazer uma vénia ao Terceiro Anel, embora ele já não exista.
Acredito nos “símbolos” e nas “bandeiras”. Aqueles homens que te sentes honrado por partilhar o balneário e que tem algo mais para te contar sobre o clube em vez de te indicar qual a discoteca mais In ou o bar da moda.
Acredito nos Homens com obra e com espírito de missão que servem os clubes e que não vão para os clubes para enriquecerem ou para se auto promoverem. Abomino Abramovich´s, Murdoch´s e Cia que compram os clubes e os transformam na sua playsation privada.
È por estas e por outras que defendo a necessidade de ter jogadores portugueses na equipa para se preservar a nossa HISTORIA e a nossa TRADIÇÃO e para haver quem passe o testemunho e as historias gloriosas que escrevem a nossa historia.

A ULTIMA BANDEIRA

Na sequencia deste assunto vejo-me obrigado a escrever sobre a nossa ultima bandeira, não daquela bandeira que ondula ao vento, mas sim da ultima bandeira dentro de campo, caso prefiram o ultimo porta-bandeira.
É um caso simples mas que ilustra o que o futebol tem de melhor. A comunhão entre o adepto e o seu ídolo, a comunhão pelo amor a um símbolo e a uma instituição.
A 11 de Maio de 2008 a Luz preparou-se para a despedida dessa ultima bandeira, ultima referência de Benfiquismo dentro de campo.
Como habitual fiz-me acompanhar pelo meu companheiro e melhor companhia que posso ter na bola. Cada pergunta, cada gesto, cada olhar mostra, nele, um gosto inexplicável por aquele ambiente, quem sai aos seus…
Ele já sabia que era a despedida do camisa 10, mas na inocência dos seus 7 anos, só se apercebeu realmente do que se ia passar quando realmente viu um estádio inteiro a dizer adeus ao porta-bandeira.
Foi com alegria que o vi de lágrimas nos olhos e de garganta “trancada” sem conseguir dizer nada a fazer adeus em direcção ao relvado.
A tristeza de ver o fim da carreira de uma das minhas referências, contrastou com a alegria de ver que o meu “legado” foi passado.
Foi naquele preciso momento que senti que o Benfica tinha entrado no sangue do meu companheiro de bancada. Entrou da forma mais pura, com paixão e sentimento, muito sentimento.
Enquanto toda a gente se atropelava para apanhar umas das muitas camisolas atiradas para a bancada, uma criança com 7 anos, chorava pela despedida, sem querer saber sequer daquelas camisolas, porque afinal de contas podia comprar uma igual na loja do estádio.
Aquelas camisolas que eram atiradas faltava-lhes uma coisa: O suor e o empenho, ou seja, faltava-lhes TUDO.
Temo que sem bandeiras, referencias e portugueses um dia faltem os Benfiquistas capazes de transmitir estas emoções.
É que o futebol vive de emoções, de paixões e no dia em que tudo isto for transformado apenas em vaidades e dinheiro esta tudo na merda.
Obrigado Rui, facilitaste-me a missão de explicar o que é o Benfica. Aquela mística que não se vê mas se sente (cada vez menos).
Se me é permitido dar-te um conselho. Protege-te enquanto dirigente, o futebol e especialmente o Benfica, tem uma facilidade incrível em deixar cair quem o ama e lá anda por gosto. Um dia és bestial no outro dia és uma besta. E se dentro do campo tinhas a hipótese de te defender e mostrar o que valias aos olhos de todos, no meio dos corredores, gabinetes ou camarotes e secretarias és “entalado” ou difamado rapidamente. Apenas e só porque podes já não interessar. Porque não pactuas…

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O ESTÁDIO É QUE PRECISA REALMENTE DE COR


Por muito que me esforce há coisas que me custam a aceitar, se bem que as entenda muito bem.
Na apresentação do Sport Lisboa e Benfica aos sócios, frente ao Atlético de Madrid, estava um papel colado em cada cadeira. Á distância pensei “vão colorir o estádio com uma coreografia”, ao perto constatei que afinal o que precisa de cor é a equipa.
O Benfica tem nas suas cores o Vermelho e o Branco. São as cores pelas quais gritamos, são as cores que crescemos a ver.
Compreendo todas essas questões do marketing e da necessidade de gerar receitas, mas há coisas que realmente não se aceitam de ânimo leve.
Qualquer estudo de marketing e publicidade, prospecção de mercado aposto que sai bem caro aos cofres do clube. Não seria bem empregue esse dinheiro no estudo de como manter as cores na camisola sem que ela tenha que ser sempre igual? Creio que os designers da Adidas têm, com toda a certeza, capacidade para desenvolver boas ideias sem ter que se fugir á cor do Benfica.
Também é certo que há já alguns anos que isto vem acontecendo, desde o “azul À Benfica”, passando pelo preto e pelo amarelo, e existiram alguns sucessos de venda, mas continuo a insistir que mesmo a vermelho e branco se conseguem boas combinações e designs que o adepto acabara por consumir.
“TODAS AS EQUIPAS PRECISAM DE COR”, a nossa é VERMELHO e BRANCO.

O Estádio sim, precisa de cor, mete impressão não ver uma bandeira naquelas bancadas e mete nojo ver os vigilantes nas portas a barrarem a entrada a crianças de 6 e 7 anos que levam bandeiras do Benfica, com tubos em pvc fino. Incrível.
A equipa precisa de cor, embora já a tenha, mas então e o estádio? Não precisa? Que é feito do Inferno da Luz?
Não basta a subserviência aos interesses publicitários e televisivos que impendem os Grupos de colocar faixas? Não basta as Casas do Benfica espalhadas pelo mundo não poderem ostentar orgulhosamente a sua presença no Estádio?
Tenho saudades de ver um mar de bandeiras ao vento em todos os sectores do Estádio. No que poderá ser isso prejudicial?
São estas coisas que não aceito, embora, como já o disse, as compreenda.
A dependência do dinheiro turva a visão de quem gere o clube e de quem tem o poder de decisão.
O clube pode e deve ser gerido o mais profissionalmente possível sem por em causa a sua HISTÓRIA e a sua TRADIÇÃO. Não retirem o prazer aos Benfiquistas de ir ao Estádio da Luz. É que no dia em que as pessoas se cansarem, não haverá ninguém para comprar as camisolas com as “corezinhas” da moda.
Para quem não conheceu ou não se lembra do Estádio do qual eu tenho saudades aconselho este vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=R3WP_YilYPY

terça-feira, 21 de julho de 2009

O PORQUÊ DAS COISAS - PARTE 3 - "Benfica Somos Nós!"


Mais um inicio de época, mais um pontapé de saída para as expectativas dos apaixonados.
Altura do ano mais que propícia a idealização de projectos. Projectos para o Grupo, ideias para a bancada, preparação de deslocações, fabrico de novo material, faixas, bandeiras etc etc.
Altura do ano, em que sonhar não paga imposto. Altura do ano em que se acredita que a “Curva vai ser belíssima” e que “ A equipa vai ser fantástica”.
É nesta época de sonho que o sentimento de pertença fervilha e onde todos os meios justificam os fins.
È num turbilhão de sentimentos que se distinguem “uns” dos “outros” ou os “Nós” de “vocês”.
A fidelidade a um símbolo e a uma cor contrasta com a ambição por um contrato chorudo. O apoio dado e o esforço para estar ao lado da equipa esbarram na falta de ambição e respeito pela camisola e pela instituição.
Enfim tudo se resume a sentimentos e a formas de interpretação de uma paixão em relação a um mero emprego que hoje pode ser ali, como amanha ser “acoli”.
Certo é que quando se diminuem essas diferenças e quando o esforço de todos é visto e reconhecido a harmonia impera. Quando isso não acontece há que chamar os bois pelos nomes.
Estávamos na época 1996/97, vínhamos de uma serie de jogos onde essa tal harmonia não existia, e estava na hora de fazer algo.
O Estádio cheio apreciou a nossa “opinião” exposta através de frases e com o Sector Ultras em silêncio durante os primeiros 45 minutos, que apenas foram perturbados, e ainda bem, pelo “25” alias pelo “8”, marcador do golo.
Nesses dias ainda existiam algumas referencias, não muitas mas algumas, e o acontecimento foi falado e debatido e deu algum resultado positivo em acções futuras. Hoje em dia sem referências no relvado, muito menos “bandeiras”, a situação é completamente diferente.
Não serve o texto para indicar formas de actuação futuras em relação a casos semelhantes. Serve apenas para mais uma mera informação sobre o porquê das coisas.
Benfica somos NÓS!!!


quarta-feira, 15 de julho de 2009

Nós por cá...




…continuamos curiosos relativamente ao desfecho de uma situação ocorrida a 17 de Outubro de 2004.
Não sei se o caso chegou a tribunal, não sei se a investigação interna terá tido algum desfecho, não sei se o ofendido terá sido indemnizado ou se até terá recebido alguma justificação sobre o que lhe aconteceu.
Fazendo um “rewind” até esse dia recordo-me de um rapaz que trouxeram até nós já na bancada, todo cheio de hematomas e sangue. Depois de nos explicar o sucedido ficamos a saber que ele estava sozinho a ver a chegada do cortejo dos azuis, quando uma carga policial o apanhou.
Apanhou, porque ele não fugiu, não fugiu porque não estava a fazer nada. Estava apenas a assistir, como alias se veio a provar dias mais tarde com imagens divulgadas na comunicação social.
Todos sabemos que muitos de nós não evitam um confronto com o Grupo adversário, mas a nossa experiencia de Curva também nos deixa avaliar os guerreiros, os papagaios, os calmos, e os que ali vão só porque sim. Na minha opinião o ofendido neste caso enquadra-se no grupo “daqueles que vão a bola nos jogos grandes e acham giro ser de uma claque”, logo meti de parte a possibilidade dele ter participado em qualquer confronto, facto que se veio a provar nos dias seguintes quando um email desconhecido nos chegou com fotografias tiradas de dentro do estádio.
Quem as enviou, fê-lo para vários meios de comunicação social também, foi feito um comunicado na altura, circularam autocolantes com as imagens da agressão brutal que ele sofreu.
Hoje continuo sem saber realmente como acabou isto, e gostava de saber, apenas e só por mera curiosidade.
Desde esse dia, várias pessoas que contestaram a situação e que evitaram qualquer contacto e dialogo com os agressores envolvidos ficaram “marcados”. Ainda hoje, passados quase 5 anos existem relações tensas e atitudes “desproporcionais” em relação a atitudes que quando praticadas por outros são facilmente desculpáveis. Existiram inclusivamente ameaças de “só descanso quando vos tirar da bola” e por ai adiante.
Talvez por estas e por outras se entenda a perseguição que se vive, MAS isso dava aqui pano para mangas, e se calhar passo a receber mais ameaças ainda.
Resta-me o consolo de não me esconder e as pessoas saberem quem eu sou. Não falo destes assuntos para provocar ninguém, nem para me afirmar, falo deles com legitimidade, falo deles com respeito por quem o merece e com desprezo por quem o igualmente merece.
Desmistificar as coisas é fácil, deixar de fazer filmes mais ainda, embora isso possa custar o emprego a algumas pessoas.
Já agora. Alguém sabe como acabou este caso?

Lá fora...




... neste caso em Itália, o policia italiano que assassinou um adepto da Lázio foi condenado a 6 anos de prisão.

Gabriele Sandri, foi morto a tiro por um policia que tentava controlar um confronto entre adeptos rivais numa area de serviço. Sandri estava, pelo que se sabe, á distancia e foi um tiro para "o ar" que lhe acertou no pescoço.

Apesar de toda esta situação o policia foi condenado "por negligencia" e não por "homicidio voluntario". Creio que o juiz optou por este sentença apos ter verificado nos testes de balistica que a bala disparada para "o ar" fez ricochete numa nuvem antes de ir de encontro ao pescoço de Sandri.

Continuo a achar que estas injustiças só vão continuar a adiar a paz que se pretende, ou não, nos estadios e em seu redor.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

BENFIQUISMO MILITANTE, BENFIQUISMO ACTIVO



A INICIATIVA
17 de Maio 2003
Foi hoje apresentada, em conferencia de imprensa, a mais recente iniciativa dos Diabos Vermelhos para tentar salvar a modalidade de Hoquei no Sport Lisboa e Benfica.
Juntamente com a Direcção dos DV, Nuno Gomes, João Manuel Pinto, Filipe Gaidão e Vitor Fortunato, apresentaram a ideia.
Depois do lançamento de uma t-shirt e de um calendário, os DV lançaram um CD dedicado ao Hoquei em Patins e em que as verbas resultantes da sua venda revertem a favor da secção garantindo assim a sua continuidade. O CD assenta no que foi lançado no aniversário da claque ao qual se juntou um livro com o historial, fotos autografadas e palmarés da equipa e um outro CD single com um tema extra (GO WEST).
Pretende-se que a venda do CD seja um sucesso e para isso é necessária a colaboração de todos os Benfiquistas, para que RAPIDAMENTE a situação do Hoquei se resolva, caso a situação não se resolva rapidamente corremos o risco de ver a equipa desfalcada de alguns dos seus maiores valores.
O trabalho dos Diabos esta feito, fazer mais é dificil... agora está nas mãos da nação Benfiquista a continuidade da modalidade no clube. O CD vai estar á venda nas habituais lojas de discos e tambem pode ser comprado através dos Diabos. Se cada Benfiquista comprar 1 CD temos equipa de Hoquei na proxima época.



A LUTA


30 de Junho 2003
Hoje, a partir das 20 horas, será discutido o futuro das modalidades amadoras do SLB. A Assembleia Geral de sócios do clube realiza-se no pavilhão do Casal Vistoso, próximo do Areeiro, e é lá que será decidido, como já foi referido, o futuro das modalidades amadoras entre as quais o Hoquei em Patins. Nunca é demais relembrar que a história do SLB foi construida assente nos grandes sucessos desportivos das várias modalidades e não só do futebol, não será tambem demais relembrar que o Benfica é o maior clube Português e por esse motivo é um grande "veiculo publicitário" não tendo, por isso, grandes dificuldades em conseguir patrocionios que viabilizem a continuidade das modalidades. Por tudo isto os Benfiquistas devem votar pela continuidade das modalidades amadoras... Estamos lá ás 20h... aparece.


A MOBILIZAÇÃO

25 de Junho 2003
No próximo Domingo o Benfica defronta a agremiação nortenha no pavilhão de Paço de Arcos ás 18,15h. Este último jogo da época tem tudo para ser um jogo especial, alem de ser com o fêcêpê, pode vir a ser o ultimo jogo do hoquei em patins no SLB, visto que na proxima segunda feira será discutido em Assembleia geral a continuação das modalidades amadoras no clube. Os Diabos fizeram "das tripas coração" para que o hoquei se mantenha no SLB, resta-nos por uma questão de orgulho tentar levar o máximo de pessoal ao pavilhão este Domingo e dar um grande apoio na despedida desta equipa. Concerteza que os jogadores merecem a tua presença não faltes. A concentração é na "tasca" do pavilhão ás 17 horas.Para mais informações contacta 916691982."Quem faltar é tripeiro"

A SOLIDARIEDADE

4 de Julho 2003
Dando seguimento á iniciativa lançada há cerca de 1 mês, os Diabos fizeram hoje a entrega, do que esperamos ser o primeiro de muitos cheques, para a secção de Hoquei em Patins do Benfica.
O Presidente, Manuel Vilarinho, recebeu das mãos do Presidente dos Diabos um cheque no valor de 8000€ referentes á venda de 2000 cd´s, durante uma conferencia de imprensa que se realizou com a presença de José Carlos e Vitor Fortunato, representando a equipa de Hoquei, Manuel Vilarinho, por parte da Direcção do clube, toda a Direcção dos DV a que se juntaram Nuno Gomes e Simão Sabrosa. A iniciativa continua a espera do contributo de todos os Benfiquistas, o cd continua á venda em diversos pontos do país e contamos que em breve esteja disponivél em todas as casas do Benfica espalhadas pelo Mundo, dando assim a possibilidade a todos os Benfiquistas para ajudar o Hoquei.

O RECONHECIMENTO

25 de Novembro 2003
No Jornal "A Bola" de hoje sai uma reportagem sobre o Hoquei em Patins do SL Benfica. O facto da secção andar com a "casa ás costas" entre outras adversidades motiva um comentário sobre o facto dos Diabos serem muito chegados á equipa de Hoquei e tudo termos feito por ajudar a manter a modalidade no clube.
Paulo Garrido, treinador do Benfica diz no jornal ..."Não é facil. Todos os fins de semana jogamos no norte... Não nos teem acompanhado mas sabemos que nos apoiam. Estão sempre presentes, mesmo nas situações mais dificeis". A reportagem refere ainda o facto dos jogadores jogarem com o Simbolo dos Diabos Vermelhos na camisola oficial do clube, facto inétido em Portugal e quem sabe na Europa e no Mundo...BENFICA SOMOS NÓS!!!DIABOS NUNCA TE FALHAM

sábado, 4 de julho de 2009