domingo, 7 de junho de 2009

O PORQUÊ DAS COISAS - PARTE 1 - "Demasiado fiéis para desistir!!"


A umas semanas do final da época 96/97 jogou-se no pavilhão da Luz, da velhinha Luz, uma partida de hoquei frente ao fcp que viria a ficar marcada na memória de alguns.
O verão de 1997 foi particularmente conturbado para quem teimou não desistir.
Procurar uma nova sede, fora do estadio, mudar todo o material que tinhamos, fazer frente ás calunias, defender o nome dos Diabos, tudo se revelou uma luta á qual resistimos com as principais armas que o nosso Grupo tinha: A Amizade, a preserverança, a teimosia e o orgulho.
Em Agosto, ao contrario do que muitos acreditavam, os DV marcaram presença no inicio da epoca 97/98.
Nesse dia foi lançado o Nº3 da nossa fanzine "Sector Ultras" e a capa tinha escrito a frase que serviu de mote para se ultrapassar uma fase bastante sensivel. DEMASIADO FIÉIS PARA DESISTIR.



Assim rezava igualmente, o titulo do editorial da fanzine. A gravidade de diversos acontecimentos e a forma como eles teriam sido resolvidos pela Direcção do SLB, mereceu duras criticas por parte do Grupo. Apontar o dedo, denunciar calunias, e principalmente fazer uma declaração de intenções para o rumo do Grupo: NÃO DESISTIR.


Foi desta forma e por este motivo que se adoptou mais um lema na vida do Grupo. Nada no seio da "Familia" aparecia por acaso, sempre existiu um "porquê", sempre houve um motivo, uma historia, uma razão para o "porquê das coisas".

A cada passo que um Grupo dá, a cada adversidade que se lhe atravesse, deverá um Grupo agir com unidade e determinação, procurar novas formas de combate para levar em frente os seus ideais. A ausencia de ideais, a ausencia de ideias, e até a ausencia de legitimidade e de moral são impedimentos "invisiveis" mas que se notam e de que maneira no rumo a seguir ou na falta dele.

Conhecer a historia, saber o porquê das coisas, pode ajudar a não (ab)usar de um lema com 12 anos criado para defender uma identidade e uma vontade que hoje não é com toda a certeza a mesma. Alias o facto de se recorrer a algumas coisas do passado mostra gritante falta de capacidade para gerar novas ideias e definir um rumo.

Tanto se diz que o passado passou, já foi, acabou, não merece respeito. Como se "invoca" o passado em vão sem conhecer os detalhes do "PORQUÊ DAS COISAS". O mal não esta em fazer uso do passado, o mal esta adaptar esse uso aquilo que nos convem.

Quem não respeita o passado é incapaz de contruir um futuro.

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